A mentira da guerra produtiva
Dizem que a guerra movimenta a economia, cria empregos e acelera o progresso. Hazlitt responde: mentira. Em “As Bênçãos da Destruição”, ele desmonta uma das maiores ilusões econômicas da história — a ideia de que destruir e reconstruir gera riqueza. A verdade é amarga: a guerra não cria demanda, apenas desvia recursos. Cada casa bombardeada, cada fábrica perdida, é capital real desaparecendo — riqueza que não volta. A inflação gerada para “financiar a reconstrução” dá uma falsa sensação de prosperidade, mas, no fim, as pessoas compram menos, produzem menos e vivem pior. Hazlitt mostra que a destruição nunca é produtiva, apenas invisivelmente custosa. Nenhuma nação se torna rica quebrando o que levou anos para construir. Prosperidade nasce do trabalho, da poupança e do tempo — não das cinzas.


