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Hoover não defendia o Laissez-faire
Herbert Hoover ficou na história como o homem que cruzou os braços diante da Grande Depressão — um símbolo de inércia e fé cega no livre mercado. Mas essa imagem é uma farsa conveniente. Antes de Roosevelt e do New Deal, Hoover já estava redesenhando o capitalismo americano: criou obras públicas monumentais, injetou dinheiro em bancos e indústrias, sustentou preços agrícolas e tentou planejar a economia por meio de conselhos corporativos. Longe de ser o último defensor do laissez-faire, ele foi o arquiteto do Estado corporativo moderno — e sua “cautela” frente ao fascismo econômico emergente é o que acabou selando seu destino como bode expiatório de uma era.
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