O preço invisível dos impostos
Hazlitt desmonta o mito de que impostos apenas “redistribuem” riqueza. Para ele, tributar é punir quem produz. Cada real arrancado do setor produtivo é um real a menos em inovação, investimento e empregos. Ele mostra que o peso da tributação — especialmente o imposto de renda — esmaga o incentivo de quem empreende, porque o risco é todo do indivíduo, mas o lucro é dividido com o Estado. Quando o trabalhador percebe que trabalha meio ano para o governo e só o resto para si, a engrenagem da produção desacelera. O resultado é previsível: menos capital, menos empregos e menos progresso. Enquanto isso, o governo se gaba de “resolver o desemprego” com políticas que o próprio sistema tributário criou. Hazlitt não pede o fim dos impostos, mas faz um alerta: quando o Estado ultrapassa o limite da razoabilidade, a economia deixa de produzir e começa apenas a sobreviver.


