O que as obras públicas escondem
Hazlitt destrói um dos mitos mais persistentes da economia moderna: a ideia de que gasto público cria riqueza. Por trás de cada ponte, represa ou moradia estatal, existe uma conta invisível — os impostos tirados do bolso dos cidadãos. O que se vê são os empregos dos operários e as obras inauguradas com fita e discurso. O que não se vê são os carros, casas e negócios que deixaram de existir porque o dinheiro foi drenado do setor privado. Quando o governo “gera empregos”, ele apenas desloca recursos, não os multiplica. Cada emprego criado por decreto custa um outro que nunca nasceu. Hazlitt mostra que não existe “milagre” econômico: toda obra pública significa menos liberdade e menos riqueza onde o dinheiro teria sido mais bem usado — pelas próprias pessoas que o produziram.


